Lula anuncia prioridades do G20 sob presidência do Brasil; veja lista – Metrópoles
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atualizado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, neste domingo (10/9), a lista de prioridades do Brasil quando o país assumir a coordenação dos trabalhos do G20, em 1º de dezembro.
Durante discurso de encerramento da 18ª Cúpula de Chefes de Governo e Estado do grupo que reúne 19 das maiores economias do mundo, em Nova Déli, na Índia, Lula reafirmou três prioridades da presidência brasileira: o combate à fome, pobreza e desigualdade; a transição energética e o desenvolvimento sustentável em suas três dimensões (econômica, social e ambiental), além da reforma do sistema de governança internacional.
O presidente da República ainda anunciou o lema que o país adotará: “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”.
Ele defendeu que o G20 deve deixar de concentrar suas discussões em questões como a Guerra da Ucrânia e questões geopolíticas “que sequestrem a agenda de discussões de várias instâncias do G20”. “Se quisermos fazer a diferença, temos que colocar a redução das desigualdades no centro da agenda internacional.”
O meio ambiente também voltou ao discurso de Lula, quando ele afirmou que natureza tem dado “demonstrações de que nós precisamos cuidar dela com muito mais carinho”.
Veja vídeo.
Durante a cerimônia de encerramento na Índia, Lula recebeu, do premiê indiano, Narendra Modi, o martelo de madeira que simboliza a presidência temporária do G20. Na prática, o Brasil assumirá por um ano a coordenação dos trabalhos.
A data começa em 1º de dezembro, seguindo o calendário da organização. O país sediará em 18 e 19 de novembro de 2024 a cúpula de líderes no Rio de Janeiro. Segundo Lula, serão realizadas reuniões de trabalho nas cinco regiões do país.
O presidente também confirmou que o Brasil vai criar duas forças-tarefa no âmbito do G20 para ampliar o combate à desigualdade ao longo da presidência brasileira: a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a Mobilização Global contra a Mudança do Clima.
“Precisamos redobrar os esforços para alcançar a meta de acabar com a fome no mundo até 2030, caso contrário estaremos diante do maior fracasso multilateral dos últimos anos. Agir para combater a mudança do clima exige vontade política e determinação dos governantes, e também recursos”, disse.
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